1 – Descontrole das contas
Não ter clareza sobre a sua situação financeira, as despesas mensais, taxas de empréstimos, bens ou obrigações contratuais é o primeiro sinal. O personagem Tino (Leandro Hassum), do filme “Até que a Sorte Nos Separe”, ilustra bem a situação: após ganhar uma bolada, o protagonista não só gasta todo o dinheiro em dez anos como faz dívidas impagáveis por total descontrole financeiro
2 – Falta de compromisso
Outra indicação de que você pode se tornar um devedor compulsivo é sempre tomar emprestado frequentemente itens como livros, canetas, ou pequenas quantias de dinheiro de amigos e familiares e falhar ao devolvê-los. A atitude mostra falta de compromisso
3 – Muito esforço por nada
Segundo os Devedores Anônimos, também não adianta se desesperar. Trabalhar demais ou receber menos do que é merecido, como o personagem Julius (Terry Crews) do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”. Julius possui vários empregos, passando por motorista de caminhão a entregador de jornais. Trabalhar horas extras para ganhar mais dinheiro a fim de pagar os credores, usar o tempo de forma ineficiente, aceitar trabalhos abaixo da capacidade e nível de estudos e educação são sinais de que a coisa vai mal
4 – Não poupar
Quem tem pouco hábito de economizar também tem forte propensão a se tornar devedor. Não se planejar para pagar taxas, para o momento de aposentadoria ou outros itens previsíveis e ainda ficar surpreso quando eles se tornam um débito são atitudes ruins para o bolso.
5 – Fazer compras compulsivas
Se atente aos sinais da compulsão por compras: ser incapaz de não perder uma “boa oportunidade”, fazer compras impulsivas, deixar etiquetas de preço nas roupas e então elas poderão ser trocadas, não usar itens que você comprou, não conseguir passar na frente de uma vitrine sem parar.
6 – Finanças básicas
Dificuldade em encontrar as finanças básicas e obrigações pessoais e/ou nenhum senso de comprometimento quando tais obrigações são encontradas indicam que as contas irão sair do controle.
7 – Se sentir bem comprando
Carrie, do seriado “Sex And The City”, alivia suas dores e decepções nas compras, sobretudo de sapatos,mas o hábito é perigoso. Se a pessoa tiver uma sensação diferente quando está comprando no cartão de crédito ao invés de pagar à vista com dinheiro – um sentimento de pertencer ao clube, de ser aceito, de ser adulto – pode estar no caminho das dívidas.
8 – Esconder a situação
Finanças e dívidas ainda são grandes tabus na cultura brasileira, mas diante de um problema o melhor é discutir abertamente com os familiares. Inibição e embaraço com o que deveria ser uma discussão normal sobre dinheiro só aprofunda a crise financeira.
9 – Aceitação e falta de reação
Quem está endividado pode ter uma má-vontade de tomar conta e de se valorizar. Vive uma vida imposta por ele mesmo, negando a si mesmo as necessidades básicas a fim de pagar os seus credores, situação parecida a que ocorre ao personagem Chris Gardner (Will Smith) de “À Procura da Felicidade”, que passa por muitas dificuldades antes e durante o processo de resolver dar uma guinada na vida e procurar uma melhor condição financeira.
10 – Estar sempre no vermelho
Viver num caos e drama em torno de dinheiro, usar um cartão de crédito para pagar o outro, ter cheques devolvidos são pano de fundo de um cenário trágico: sempre lidar com uma crise financeira em sua vida.
12 – Ter esperança no futuro sem mudar o presente
Não adianta ser otimista: se a pessoa tem um sentimento de esperança de que alguém irá tomar conta dela se necessário, de forma que ela não estará em sérios problemas financeiros, que sempre haverá alguém a quem recorrer, cuidado! Já pode estar no caminho do enforcamento financeiro e nem perceber.
Fonte: Estadão