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Com base em delação de Delcídio, ministro do TCU pede que Dilma seja incluída em processo de Pasadena

SÃO PAULO – Com base em trechos recém divulgados da delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), o ministro-substituto André Luís de Carvalho, do TCU (Tribunal de Contas da União), pediu que a corte inclua a presidente Dilma Rousseff e outros ex-conselheiros da Petrobras (PETR3; PETR4) entre os responsáveis por prejuízo milionário na compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA, segundo informações de O Estado de S. Paulo. Dilma era presidente do conselho de administração da Petrobras, em 2006, quando aprovou a compra da refinaria que gerou um prejuízo de US$ 792 milhões à estatal. Conforme recente reportagem da revista IstoÉ, Delcídio teria contradito Dilma, que alega que só votou pela compra porque foi enganada por um parecer falho, que omitia cláusulas prejudiciais à companhia. No depoimento, o senador disse que a presidente sabia das irregularidades envolvendo a compra da refinaria. Segundo ele, a compra foi feita com conhecimento de todos, “sem exceção”. Após a publicação, a presidente Dilma rechaçou os argumentos do delator, reafirmando que não tinha conhecimento das irregularidades. O TCU concluiu que houve várias irregularidades na compra da refinaria, mas condenou apenas ex-executivos da Petrobras, sendo que, dez deles, estão com bens bloqueados e respondem a tomadas de contas especiais (TCEs) – processos que visam confirmar a responsabilidade e o valor dos danos causados. Os ministros da corte, contudo, ponderaram na ocasião que a responsabilidade dos ex-conselheiros voltaria a ser avaliada se surgissem novos elementos.

 

Fonte: Infomoney

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Delcídio cita Renan Calheiros e Aécio Neves em delação

A PUBLICIDADE delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT­MS), além de agravar a crise política e reacender na oposição a pressão pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, traz citações a vários políticos, incluindo colegas do Senado. A Folha apurou com pessoas próximas à investigação que Delcídio fez referências a integrantes das cúpulas de PMDB, PSDB e PT. A reportagem não teve acesso ao contexto do suposto envolvimento desses políticos. Entre os nomes citados pelo senador estão parlamentares que já são investigados em inquéritos da Lava Jato no STF (Supremo tribunal Federal), como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), Edison Lobão (PMDB­MA), Romero Jucá (PMDB­RR) e Valdir Raupp (PMDB­RO). Delcídio também fez referências ao senador Aécio Neves (MG). O presidente do PSDB já foi citado pelo doleiro Alberto Yousseff e pelo transportador de valores Carlos Alexandre Rocha, o Ceará, mas ambos os procedimentos com menções ao tucano foram arquivados. A simples menção feita pelo senador petista não indica que os citados cometeram crimes ou que serão investigados. Agora, os investigadores da Lava Jato vão analisar se os fatos atribuídos aos senadores têm indícios mínimos para justificar o pedido de abertura de inquérito. Segundo a Folha apurou, a citação a Renan, por exemplo, teria sido lateral. O presidente do Senado é alvo de seis inquéritos que apuram sua suposta ligação com os desvios da Petrobras. A delação de Delcídio ainda está na Procuradoria­Geral da República aguardando um ajuste solicitado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato. Na semana passada, a revista “IstoÉ” revelou trechos da colaboração do petista nos quais ele implica Dilma e o ex­presidente Lula, que negam ilegalidades. OUTROS LADOS A assessoria de Aécio Neves afirmou que não iria comentar a citação pela falta de “informação concreta” sobre o envolvimento do senador com Delcídio. Valdir Raupp afirmou à Folha que recebe com “estranheza” a informação de que teria sido citado. “Eu nunca tive uma relação mais próxima com Delcídio. Minha relação com ele sempre foi muito republicana”, disse. A reportagem não conseguiu localizar na noite de terça (8) os demais senadores citados por Delcídio. Procurada, a defesa do petista disse desconhecer a delação.

 

Fonte: F. de São Paulo

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Brasil cai para a posição de 9ª economia do mundo

Londres – Em dólares, o tamanho da economia brasileira diminuiu em um quarto no ano passado.

Dados do IBGE e do Fundo Monetário Internacional mostram que o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 24,6% na comparação com 2014 quando convertido para a moeda norte-americana.

Levando-se em conta as estimativas do Fundo para o valor do PIB de 189 países, o Brasil foi ultrapassado pela Índia e Itália e, agora, passa a ser a nona maior economia do mundo.